sábado, 1 de marzo de 2008

Barreiro anuncia que el PP reformará la ley para que el suelo no protegido se pueda edificar

CARTAGENA.- La candidata número uno del Partido Popular por Murcia al Congreso de los Diputados, Pilar Barreiro, aseguró que este partido "reformará la Legislación para que el suelo no protegido pueda ser destinado a vivienda, además de que los trámites para su desarrollo no superen los dos años".

Y es que, resaltó, "hay que proteger los espacios con valor natural, agrícola o paisajístico, hacer reservas para infraestructuras y equipamientos", por lo que, remarcó, "previsto todo esto no existe razón para que el resto del suelo no se pueda destinar a las viviendas que se necesitan".

En esta línea, puso de manifiesto "la voluntad del PP para que el ICO promueva créditos que protejan a las familias más necesitadas frente a las subidas de tipos de interés", ya que, indicó, "no somos partidarios de que los más pobres conviertan su hipoteca en una condena a perpetuidad, como propone el vicepresidente del Gobierno y ministro de Economía, Pedro Solbes".

De este modo, abogó por "poner más dinero en sus manos con exenciones de impuestos y actuar sobre las subidas de hipoteca, no haciéndolas eternas y resignarnos como el PSOE a que sigan creciendo".

"El PP propone bajar los impuestos sobre las viviendas, sobre las familias que las compran y sobre las pymes que dependen de que se hagan casas, se equipen y se les den servicios", argumentó la cabeza de lista del PP por Murcia al Congreso, quien además dejó claro que el Gobierno de este partido "promoverá la vivienda protegida y protegerá a los propietarios para que pongan viviendas en alquiler con todas las garantías".

Es por ello por lo que señaló, en un comunicado, que se "tiene que acabar la etapa Zapatero", durante la que, recordó, "han subido las hipotecas, las viviendas se han encarecido y se ha demonizado al sector económico que las construye".

Para la candidata del PP, "esa política irresponsable ha mandado al paro a miles de obreros de la construcción sin darles alternativas laborales". "Zapatero no ha querido tener en cuenta que es el sector que crea hogares para jóvenes y familias y que en Murcia forma parte de la industria turística", criticó.

Finalmente, Barreiro puntualizó que en materia de vivienda, "Zapatero ha sido igual de superficial que en las grandes materias de Gobierno y ha preferido colaborar al descalabro del sector antes que trabajar en las reformas que permitan ajustarlo a las necesidades de la gente".

Tudo indica que Zapatero será o vencedor nas eleições na Espanha / Francisco Poveda

A qualidade das relações da União Européia e a América Latina em plena segunda grande emancipação estará em jogo no próximo dia 9 de março com as eleições gerais na Espanha. Também, e não menos importante, está em jogo o prolongamento da atual "lua-de-mel" ibérica com Portugal, especialmente intensa desde a chegada ao poder do socialista José Sócrates, por sua maior sintonia geracional e ideológica com Zapatero em um momento de forte dependência econômica lusa de seu grande vizinho peninsular.

Há apenas 15 meses, o atual presidente do governo espanhol foi ungido pelas urnas por seus feitos, otimismo contagioso, ideais, princípios e método de contrastar sempre opiniões diversas. Mas hoje as pesquisas mostram um empate técnico, com uma ligeira vantagem a favor de quem o prestigiado jornal britânico "The Times" considerava então o líder social-democrata e político mais valorizado da União Européia por causa da confiança e convicção que transmite.

Os primeiros efeitos nefastos sentidos pela crise do esgotado, por ser muito desequilibrado, modelo econômico herdado de Aznar e o ruidoso fracasso das negociações de seu governo com o bando terrorista basco ETA, assim como se sucedeu com outros governos democráticos anteriores, consumiram em muito pouco tempo grande parte do capital político acumulado por Zapatero com a aprovação de 150 leis sociais para a modernização da Espanha desde sua inesperada chegada ao Palácio de La Moncloa, em abril de 2004, após o erro de Aznar de entrar na guerra no Iraque.

A guinada rumo a uma extrema direita sectária do hoje grande partido de oposição, o Partido Popular, longe de facilitar as coisas para Zapatero, produziu na última Legislatura, ao não assimilar ou assumir sua derrota eleitoral de 2004, uma forçada e crescente polarização na sociedade espanhola. Por meio do recurso nada ético de assustar, exagerar e anunciar o cataclismo, ela faz lembra um dos piores tempos da história contemporânea da Espanha pelas conspirações e usurpadas bandeiras nacionais que agitam nos últimos 36 anos após o fim da ditadura militar. Até a Igreja Católica se juntou como aliada, com grande veemência e ativismo político, à resistência às mudanças sociais implantadas por Zapatero pelo seu temor de que elas tragam uma inevitável "secularização" da vida civil espanhola, com a conseqüente perda de sua influência sobre os fiéis em pleno (e teórico) choque de civilizações de crenças monoteístas.

A previsível ascensão política de Berlusconi na Itália e, agora, as maiores chances de Rajoy na Espanha soaram os alarmes em Bruxelas. O coração da União Européia, onde a duradoura aliança tácita de moderados, liberais e sociais-cristãos procura estabilidade, segurança e riqueza, volta-se agora para Madri e Roma com certa inquietude diante do avanço de forças "eurocéticas" ao longo da costa mediterrânea, que se valem de uma retórica catastrofista diante de previsíveis tensões sociais trazidas pelo aumento do desemprego depois de uma década de grande bonança econômica.

A possibilidades eleitorais de um iracundo e distante Rajoy frente a um Zapatero tranqüilo, próximo e satisfeito se vêm prejudicadas pela própria dinâmica de sua estratégia: certa demagogia temperada com meias verdades dentro de um jogo de deslealdade institucional calculada para desgastar seu adversário ainda que a custa de tensionar complexos processos territoriais, dar opções desnecessárias ao terrorismo e molestar os imigrantes, vistos como responsáveis pela criminalidade em ascensão, fazem-no perder toda a credibilidade, aborrecer e descrever uma Espanha em preto e branco muito longe do colorido otimista que almejam até os espanhóis mais imprevisíveis.

Mas a Espanha não se deixa voltar para o passado. Mais de 1 milhão de novos jovens eleitores permitem prever que finalmente Zapatero ("só se pode ganhar se se está da vitória") poderá impor-se por suas atrativas propostas para o futuro do país. Uma pesquisa feita após o primeiro debate na TV com o atual líder oposicionista Rajoy, escolhido a dedo por Aznar como seu herdeiro político, apontou uma maior preferência pela esquerda entre os eleitores de 18 a 55 anos e nas regiões com menor sentimento "espanholista", com exceção da Andaluzia, apesar delas serem onde a grande corrupção estrutural impregnou com desonra a classe política governante.

Com uma crise internacional de previsível grande repercussão por sua profundidade e duração, os poderes de fato que representam na Espanha o capital financeiro e a Coroa veriam com muito mais tranqüilidade uma vitória social-democrata por seus planos por mais direitos civis e de manter dentro dos limites do sistema as ânsias das minorias nacionalistas democráticas da Catalunha, Galícia e País Basco. Mas é a complicada situação social que se aproxima que vai requerer uma atitude política determinada para fazer frente e gestionar processos econômicos que sirvam de paliativos para as conseqüências desta crise sobre a grande maioria da população espanhola, alçada a um artificial nível de vida por créditos de longo prazo e que agora dificilmente poderá manter em razão da perda de empregos. Neste caso, o programa do PSOE encerra um projeto "ad hoc" frente à postura do PP, que não tem planos claros e convincentes para o crescente contingente de pessoas atingidas pela perda de postos de trabalho e patrimônio, que já são efeitos retardados a ausência de um mínimo sentido social nas políticas desenvolvidas por Aznar nos campos de urbanismo e habitação durante seus oito anos de governo (1996 a 2004).

A catarse parece inevitável, apesar da subsistência das lendárias "duas Espanhas". Enquanto os aposentados, especuladores, integristas católicos, altos funcionários, pessoas mais temerosas, inseguras, menos competitivas, os emigrantes na América e os privilegiados desde o Franquismo se identificam mais com a retórica do PP, a esperança que Zapatero vende atrai os jovens em busca do futuro, os empregados qualificados, pequenos empresários, profissionais liberais e quase todos os emigrantes espanhóis na Europa, docentes e estudantes.

Com uma fatia de 20% ainda de eleitores de indecisos, se antes do 9 de março não ocorrer nenhum "choque de trens" que possa subverter a atual tendência, tudo parece indicar que o PSOE revalidará sua atual maioria, inserido na mais pura tradição social-democrata européia. Como no caso de Obama nos EUA, os inovadores, os cientistas e os artistas declararam seu apoio a Zapatero, que deverá permanecer no poder.

(Publicado en "O Globo", de Brasil)

http://oglobo.globo.com/opiniao

Nuevos datos reabren el escándalo que sacude a la patronal francesa por financiar en secreto a los sindicatos

PARÍS.- La patronal francesa vuelve a verse salpicada por el escándalo al conocerse que el antiguo presidente de la Unión de Industrias y Oficios de la Metalurgia (UIMM), la poderosa patronal metalúrgica francesa, Denis Gautier-Sauvagnac, ha recibido una indemnización de 1,5 millones de euros para hacer frente a una potencial condena.

Gautier-Sauvagnac está imputado en el caso de la financiación secreta de los sindicatos que estalló en octubre de 2007 y le llevó a abandonar el puesto.

La patronal ha admitido la indemnización y haberse comprometido a asumir la carga financiera de una eventual sanción fiscal pero niega haber "comprado" el silencio de su antiguo jefe.

Este nuevo escándalo fue destapado por el semanario 'Marianne', que también dice que el acuerdo de dar a Gautier-Sauvagnac una indemnización se ocultó a algunos miembros del Buró de la UIMM que congrega a los dirigentes de los grandes grupos industriales, una información que la organización niega asegurando que se trató de una decisión unánime.

El semanario sostiene que los dos acuerdos, negociados con Michel de Virville, presidente de la Unión Interprofesional para el Empleo, la Industria y el Comercio y encargados por la UIMM, tenían como objetivo "garantizar el silencio" de Gautier-Sauvagnac sobre la identidad de los beneficiarios del dinero retirado de la cuentas de la patronal.

En la UIMM aseguran que la indemnización destinada a Gautier-Sauvagnac no era para comprar su silencio sino porque se jubilaba.

Gautier-Sauvagnac está imputado por "abuso de confianza" después de que la Policía descubriera que se habían retirado de la caja de la organización y con su autorización cerca de 19 millones de euros entre 2000 y 2007. Los investigadores sospechan que la mayor parte de estas sumas sirvieron para financiar en secreto a los sindicatos.

Fuentes judiciales citadas por la prensa gala apuntan que los dos contratos desvelados por la revista 'Marianne' podrían llevar a la justicia a iniciar un procedimiento contra la organización por "complicidad" en los cargos que se le imputan a Gautier-Sauvagnac.

El ex presidente de la patronal de la metalúrgica sigue siendo delegado general de la organización y percibe un salario de unos 20.000 euros al mes. En diciembre pasado anunció que dejaría la UIMM en 2008.

Los partidos de la oposición han salido al unísono a exigir responsabilidades y los socialistas han pedido al Gobierno anular las transacciones entre la UIMM y su antiguo presidente. "El Partido Socialista no puede aceptar el fruto de tal negociación y pide al Gobierno anular este acuerdo, porque no es aceptable", sostiene el PS en un comunicado.

El Partido Comunista denunció que "hay algo podrido en el reino de Medef" (la patronal francesa) y los Verdes exigen que el afectado devuelva el dinero.

Por su parte, el MoDem dijo ver en este asunto el reflejo de "un mundo a dos velocidades" y reclamó a la Medef "autoregular todo esto".

El primer ministro, François Fillon, dijo que era necesario que la justicia "hiciera su trabajo". "No estoy en la UIMM, no tengo información concreta sobre este asunto pero creo que lo importante es que la justicia haga su trabajo, es decir, que se sepa si ha habido errores, si se han cometido delitos en la UIMM y que luego se adopten las sanciones.

La presidenta de Medef, Laurence Parisot, ha interrumpido sus vacaciones para volver a París y adoptar las medidas necesarias.

Liwe Española reduce un 79% su beneficio en 2007

MADRID.- Liwe Española redujo un 79,21% su beneficio neto en 2007, hasta los 90.000 euros, frente a los 433.000 euros registrados el ejercicio anterior, según comunicó la firma textil murciana a la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV).

La compañía explicó que el proceso de reconversión de su negocio tradicional de venta a minoristas hacia el de tiendas propias, está conllevando "importantes" inversiones financieras.

Como consecuencia, también se incrementa su endeudamiento que, "aun estando en cotas bajas, continuará aumentando" dentro de su plan de expansión.

El volumen de ventas ascendió el pasado año a 42,3 millones de euros, lo que representa un crecimiento del 35,2% respecto a la de 2006. El resultado antes de impuestos fue de 783.000 euros, un 20,6% superior al del ejercicio anterior.

Pasado el ecuador, empieza la fase más regional / Juan Redondo

Hemos pasado el ecuador y los grandes líderes nacionales han cubierto su cupo regional. Con Zapatero se cierra la semana más intensa en cuanto a trabajo interno de los comités de campaña. A falta de Aznar ya no quedan estrellas por venir y la última semana se jugará en casa.

Se ha cerrado el voto por correo, con una participación superior a las pasadas generales y mañana se cierra el plazo de publicación de sondeos de opinión. Estos comicios, como ya sucediera en las autonómicas y municipales, las encuestas apenas han existido o han tenido escaso protagonismo. El lunes queda para el último debate, en el que se supone que los dos dirigentes echarán el resto en busca de los votos indecisos, dejando como dicen los castizos “el pescao vendido”.

Para los comités de campaña regionales será la semana de relativo descanso y espera, con la agenda de los candidatos apretada en relaciones con los medios de comunicación actos locales y sectoriales y un cierre de campaña sencillo y localizado. Lo demas queda para cerrar el número de interventores y apoderados y preparar los locales para las celebraciones o los llantos de la noche del 9 de marzo.

Alcanzado este punto de inflexión, ya se pueden extraer algunas conclusiones de la campaña a nivel regional. La presunta corrupción que protagonizó las autonómicas y municipales ha quedado en un segundo plano. Incluso la huelga de funcionarios judiciales ha pospuesto procesos abiertos, dejando al diputado y ex alcalde de Totana, Juan Morales tranquilo y clandestino en su extraña situación de presunto imputado.

En cambio el ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo se ha encontrado con una hostilidad, no “deseable para nadie”, como comentan hasta los propios candidatos populares. Parece como si Bermejo se presentara a la presidencia del Gobierno, por el acoso, marcaje y hostigamiento que está sufriendo. Los populares no quieren debatir con el, y la alcaldesa de Cartagena menos. Sin embargo se han empeñado en revolver sin escrúpulos hasta entrando en su vida personal.

El buen hombre no ha entrado a las andanadas populares, pero al contrario que otros muchos “paracaidistas” que han aterrizado aquí, no tiene motivos sobrados para hablar de la buena hospitalidad de los murcianos. Y dice que le quedan ganas y voluntad de defender a Murcia en los próximos cuatro años.

Ministrables y futuribles

Si gana Zapatero, está claro que el candidato por Murcia, Mariano Fernández Bermejo se sentará en el Consejo de Ministros, siguiendo al frente de la cartera de Justicia. También, según Saura, el ex diputado Raimundo Benzal estaría destinado a un alto cargo en Madrid.

En el caso de que Rajoy llegara a La Moncloa en las quinielas populares también colocan de futuribles en la Administración central a varios candidatos porla circunscripción de Murcia. Andrés Ayala, en el area de Infraestructuras y Fomento, suena con fuerza, y también dejan claro que Jaime García-Legaz dificilmente se quedaría en el Congreso. El destino de Vicente Martínez-Pujalte se movería entre el gobierno y el grupo parlamentario popular.

Zapatero "revienta" el Pabellón de Deportes de Murcia, congregando a casi 12.000 personas

MURCIA.- En un mitin sin precedentes en la historia de la reciente democracia murciana, el presidente del Gobierno y candidato del PSOE a la reelección, José Luis Rodríguez Zapatero, ha devuelto la ilusion, como en los mejores tiempos de Felipe González, a la hinchada socialista regional "reventando" con casi 12.000 asistentes el aforo del Pabellón de Deportes de la ciudad de Murcia. Hasta los numerosos inmigrantes congregados le aplaudían a rabiar después de cada intervención mientras muchas personas se quedaron a las puertas ante la imposibilidad material de acceder al mitin incluso ya antes de comenzar. La organización metió mucha gente en la pista y abarrotó las gradas, los pasillos y las escaleras. Pero, a todas luces, se quedó corta.

Acusó Zapatero al PP de no pensar "en el bienestar de la gente", sino de "intentar sembrar la discordia, meter miedo, negar las grandes posibilidades de España", para proclamar más adelante, sobre el tema del agua, que "yo tengo un proyecto político y el PP sólo una táctica" .

"Quien siembra miedo a un país libre, a un país orgulloso de sí mismo, sólo tendrá una respuesta, la derrota electoral el 9 de marzo", comenzó diciendo de entrada el candidato socialista, tal vez conocedor de las últimas tendencias de las encuestas más fiables.

Zapatero se mostró convencido de que "quien gobierna diciendo la verdad aunque cueste a veces", con "una visión optimista", "ocupándose de los más débiles" y "con la cabeza alta y la mirada limpia, ganará las elecciones".

Al poco de comenzar, el candidato ya
pidió expresamente el voto a los más jóvenes, insistiendo, una vez mas, que "lo que ocurra el 9 de marzo afectará a todos los españoles pero, sobre todo, a los que tienen más vida por delante".

"Pido a todos que participen en esa decisión, a los más jóvenes, para que decidáis sobre vuestra vida, sobre vuestro futuro, sobre vuestros derechos", brocheó un crecido Zapatero su primera parte.

Los asistentes al acto central de campaña de los socialistas murcianos jaleaban con aplausos y un ondear de banderas del partido cada frase de su líder sobre las diferentes defensas de su política, hasta llegar a interrumpirle casi en cada ocasión.

El Presidente llamó "a la mayor participación de la historia de la democracia para demostrar a quienes quieren que la gente se quede en su casa, que este es un país digno y libre, en el que la gente hace lo que quiere con su voto" .

"Quedarse en casa el próximo 9 de marzo es sucumbir a los deseos del Partido Popular", siguió diciendo Zapatero, para explicar que el PP cifra su única esperanza de vencer en una baja participación electoral, "sembrando suficientes dudas sobre economía, inmigración y cuestiones nacionalistas", incluso entre los votantes socialistas.

Para Zapatero, "hay que ir a votar con la mirada positiva frente a los que todo lo ven en blanco y negro. El cariño es mi mayor fuerza para una gran victoria", remató el Presidente para movilizar a su gente a sólo una semana de la cita con las urnas. "Ellos no pueden ganar porque no confían ni en sí mismos para pedir el voto".

El Presidente también pidió el voto de los trabajadores, recordando que él ha gobernado estos cuatro últimos años basándose en el diálogo social, que lo seguirá haciendo y que mejorará las prestaciones sociales. Se comprometió, además, a seguir trabajando por la igualdad efectiva de hombres y mujeres.

Zaparero defendió, igualmente, el respeto y la tolerancia a los inmigrantes que habitan entre nosotros tras recalcar el fariseísmo y la hipocresía que practica el PP con ellos.

Fue al hablar de la comprensión debida a los inmigrantes, cuando Zapatero sacó a relucir su vena socialdemócrata. "Yo quiero un país que les atienda aunque el PP intente alentar las peores pasiones. Tienen que trabajar legalmente, son seres humanos con derechos, no mercancías, seres humanos. Este país nunca va a aceptar posiciones xenófobas", dijo ya entre un atronador aplauso de una multitudinaria audiencia largamente puesta en pié, hasta el punto de que el propio candidato tuvo que rogarle que volviera a tomar asiento.

El agua

"Siempre he dicho la verdad para Murcia, y he dicho lo mismo aquí que en Aragón, porque quien no dice lo mismo en todas las comunidades autónomas, es que no dice la verdad. Yo nunca he venido aquí a vender trasvases trampa", comenzó diciendo el candidato al tocar el tema del agua.

"Hemos invertido aquí seis veces más en agua que lo que invertía el Gobierno anterior y mis propuestas sobre el agua siempre se basaron en la modernización de regadíos y ampliación de las desaladoras", recordó Zapatero, antes de matizar que "la seguridad futura es disponer de autonomía con tu propia agua, y eso es lo que garantiza este Gobierno, lo demás es trasvase trampa y engaño".

"En la próxima legislatura llegaremos a superar las necesidades de agua que tiene Murcia y la cuenca del Segura", prometió con cierta credibilidad Zapatero al cerrar su esperada intervención.- (NEM)

¿Adónde va España? / Ignacio Ramonet

Hace apenas seis meses, las elecciones generales del 9 de marzo en España debían constituir, para el gobernante Partido Socialista Obrero Español (PSOE), una simple formalidad. El balance de la legislatura aparecía en efecto globalmente positivo. ¿No había tomado acaso el presidente del Gobierno, José Luís Rodríguez Zapatero, con la aprobación de la mayoría de los ciudadanos, algunas decisiones audaces y de modernización de las costumbres? Entre otras, la retirada de las tropas españolas de Irak, la regularización masiva de los inmigrantes sin papeles, la legalización de los matrimonios homosexuales y las leyes para acelerar el divorcio, facilitar el aborto y contra la violencia de género.

Tales medidas venían adicionalmente a demostrar que, a pesar de los imperativos de la globalización neoliberal, un dirigente aún podía hacer prueba de voluntad política y cumplir sus promesas electorales. Devenido inaudito, ese coraje convirtió en aquel momento a Zapatero en un icono de la izquierda internacional (1).

Asimismo, y cumpliendo también lo prometido, el gobierno socialista procedió a la necesaria revisión del Estatuto de Autonomía de Cataluña cuyo nuevo texto fue aprobado en julio de 2006. Combatida en el seno mismo del PSOE y criticada de modo poco responsable hasta en los medios de comunicación no hostiles a los socialistas (diario El País , radios de la Cadena SER, canales de televisión Cuatro y CNN+ de la empresa Sogecable), esta decisión ya fue menos aceptada por una opinión pública incitada de modo abierto a la catalanofobia.

Mientras tanto, anonadada en un primer tiempo por la inesperada derrota en las elecciones del 14 de marzo de 2004 y desconcertada por las incesantes iniciativas del gobierno socialista, la derecha recomenzaba a movilizarse. Y el gran vencido del 14 de marzo, Mariano Rajoy, presidente del Partido Popular (PP), asumía la dirección de la contraofensiva conservadora.

Ésta se inició en un terreno estrambótico: en torno a la autoría de los odiosos atentados del 11 de marzo en Madrid (191 muertos, más de 1.700 heridos). Contra toda evidencia (2), con un insólito desparpajo y apoyados por la artillería pesada de los medios de comunicación derechistas -diarios La Razón , El Mundo y, en menor grado, ABC (3), emisoras de radio de la Cadena de Ondas Populares de España (COPE) (4), y canal de televisión autonómico Telemadrid-, los principales líderes conservadores corearon durante casi tres años que la organización armada Euskadi Ta Askatasuna (País Vasco y libertad, ETA) estaba implicada en los atentados en complicidad con los islamistas yihadistas.

Una mentira tan enorme como aquella que se inventó la Administración de Bush en Estados Unidos, la de las armas de destrucción masiva supuestamente poseídas por Sadam Husein, y que dio pretexto a la invasión de Irak en marzo de 2003. Una mentira compulsivamente repetida por algunos de los medios de comunicación más importantes de España. A sabiendas. Con la frenética obsesión de los fanáticos de las teorías del complot. Lo cual da idea del enfermizo nivel que ha alcanzado en este país el enfrentamiento ideológico. Y del siniestro lodazal en el que han caído algunos órganos de (des)información. Para éstos, todo vale aunque en la infame querella perezcan la ética periodística y la razón democrática.

De poco le han servido al Gobierno de José Luís Rodríguez Zapatero los buenos resultados macroeconómicos: 2,88 millones de empleos creados y un Producto Interior Bruto creciendo en cuatro años por encima del 3,5% anual (a costa, hay que decirlo, de una fuerza laboral sometida a un escandaloso empleo precario).

Con el comienzo de la crisis financiera internacional, el parón inmobiliario y la desaceleracion de la economía (pero el Fondo Monetario Internacional prevé que el crecimiento en 2008 aún sera en España de entre 2,5% y 2,7%, cuando el de Francia, por ejemplo, sólo será de entre 1,3% y 2,2%), la derecha ha considerado que por fin disponía del gran argumento para imponerse.

Abastecido de municiones ideológicas por la Fundación para el Análisis y los Estudios Sociales (FAES ) (5), el tanque de pensamiento neoconservador fundado por José María Aznar, y en alianza con el Episcopado español y el Vaticano del Papa Ratzinger, Mariano Rajoy y los halcones del PP han endurecido aún más su discurso (contra las autonomías, contra los inmigrantes, contra la laicidad, contra los homosexuales), y proseguido su estrategia de acoso y derribo.

¿Conseguirán su propósito ? ¿Lo permitirán los ciudadanos?

Notas:
(1) Recordemos, por ejemplo, el documental italiano de protesta realizado por Sabina Guzzanti y titulado Viva Zapatero! (2005), panfleto feroz contra Silvio Berlusconi en el que el Presidente del Gobierno español aparece como la perfecta antítesis del entonces Presidente del Consejo de Italia.

(2) Como ha quedado demostrado en el juicio a los autores de los atentados y en la sentencia del 31 de octubre de 2007. La justicia española atribuye la autoría de la matanza a "miembros de células o grupos de tipo yihadista", y descarta que detrás de los ataques estuviera la organización vasca ETA.

(3) Órgano tradicional de la derecha española, el diario ABC ha cultivado estos últimos años, contrariamente a su competidor ultraderechista La Razón, una línea distante respecto a las posiciones más duras del PP, en particular precisamente en asuntos como las patrañas sobre los atentados del 11-M. Considerando que esta línea prudente es la causa del descenso de la difusión, el grupo Vocento, propietario de ABC , ha decidido, a principios de febrero pasado, fichar a José Alejandro Vara, director de La Razón , y a otros tres altos cargos de ese diario (José Antonio Navas, Pablo Planas y Francisco Marhuenda), para dar un giro radical a ABC y alinearlo con el sector más extremista del PP.

(4) Los accionistas de la Cope son: la Conferencia Episcopal Española (50%), las diócesis (20%) y órdenes religiosas como los Jesuitas y los Dominicos. Desde que, a partir de 2004, asumió un rol de oposición frontal contra el gobierno socialista, la Cope ha visto aumentar su audiencia (una media de tres millones de personas la escuchan cada día), y se ha convertido en la segunda radio generalista de España. Difunde en particular el polémico programa La Mañana, que dirige Federico Jiménez Losantos, antisocialista.

(5) Unas siglas que, subliminalmente, intentan recordar a la Falange Española, organización fascista en la que se apoyó la dictadura franquista.

viernes, 29 de febrero de 2008

El PP denuncia a Bermejo por el "capricho" de reformar su piso oficial con dinero público

MADRID.- El diputado 'popular' Vicente Martínez Pujalte, candidato del PP al Congreso por Murcia, formalizó hoy la denuncia ante el Tribunal de Cuentas. Argumentó que la Institución debe investigar si el ministro de Justicia y candidato del PSOE también por Murcia, Mariano Fernández Bermejo, incurrió en un abuso o mal uso del erario público para su beneficio personal.

"Entendemos que el ministro de Justicia se ha dado un capricho con el dinero público", enfatizó Pujalte en declaraciones a los medios, tras recordar que el PP emplazó nada más conocer los hechos a Bermejo a aportar el informe que "justifica" las "razones de seguridad" que alegó el titular de Justicia para realizar la reforma del piso.

"Cuatro ministros anteriores a él, el señor Michavila, el señor Acebes y la señora Mariscal no usaron vivienda oficial y no había razones de seguridad", agregó Pujalte, para quien, por tratarse del titular de Justicia, Bermejo debería ser "el que vela por que se cumpla el marco jurídico en nuestro país" y no el que lo "vulnera".

Tachó además de "impropio" que, a pocas semanas de las elecciones generales del 9 de marzo, Bermejo afrontara una reforma de tales dimensiones. Además, afirmó que el titular de Justicia "ha engañado y ha mentido" sobre las razones que le llevaron a invertir 250.000 euros en el piso que ocupaba en una céntrica calle de Madrid. "No ha cumplido con la transparencia que le es debido", enfatizó.

"Si fuera su propio dinero no habría usado 50 millones (de las antiguas pesetas) para estos arreglitos. Lo más grave es que es dinero público, que es dinero de los contribuyentes", reiteró Pujalte para quien realizó la reforma "sin licencia". "¿Qué diría el señor Bermejo, ese pro hombre que va por la vida pontificando sobre su honestidad, si un señor del PP se arreglara una vivienda oficial sin licencia y con el dinero de todos los contribuyentes?", agregó.

Para el PP, es un "escándalo" que Bermejo "se preocupara" antes de la reforma de su piso oficial que de "impulsar reformas en la justicia" para atender mejor a las mujeres víctimas de la violencia de género e impulsar mayor agilidad en los trámites de protección de las mujeres maltratadas. Señaló además "conflictos" entre la Fiscalía y el Constitucional.

Dicho esto, se mostró seguro de que la denuncia presentada ante el Tribunal de Cuentas "tiene recorrido", argumentando que se sustenta en irregularidades en la aplicación del Texto Refundido de la Ley de Contratos de las Administraciones Públicas, en incumplimientos de la Ley de Patrimonio y en abusos e incumplimientos en la aplicación de la Ley General Presupuestaria.

El diputado del PP criticó en esta línea que el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, siga "confiando" en Bermejo y aun después de conocerse la reforma de su piso "ponga la mano en el fuego" por el titular de Justicia, "avalando que haya usado fondos públicos para darse un capricho y vivir mejor".

Desde que se conocieron los hechos, Martínez Pujalte ha venido argumentando que este es un "clarísimo caso de corrupción" y avisó al PSOE de que lo llevaría al órgano fiscalizador si el partido no abría inmediatamente una investigación para esclarecer lo hechos.

Paralelamente, el diputado del PP preguntó mediante un escrito al presidente del Congreso, Manuel Marín, qué cauces podía seguir el PP para exigir el expediente administrativo utilizado para justificar la reforma, habida cuenta de que las Cortes están disueltas y los diputados no pueden pedir informes a la Administración como en los periodos ordinarios de sesiones.

En su carta a Marín, el diputado 'popular' justificaba su consulta al presidente de la Cámara Baja ante la "indefensión" que, en su opinión, supone la imposibilidad de ejercer el control al Gobierno sobre un caso de "flagrante despilfarro" de los fondos públicos.

La lucha por el décimo / Juan Redondo

Para los socialistas murcianos el cuarto diputado es suyo y la lorquina Gloria Martín ya está preparando la maleta y buscando apartamento en Madrid. “Las encuestas internas nos dan una diferencia holgada, la movilización del electorado nos está sorprendiendo positivamente y la previsiones de participación son altas”, comentan los responsables de la maquinaria de Princesa.

Los populares empiezan a reconocer que el séptimo diputado es una ilusión y que sería una sorpresa que Arsenio Pacheco lograra el escaño. “Está muy difícil, pero agotaremos nuestras escasas posibilidades”, comentan los estrategas populares. El 6-4 significaría una revalidación del poderío electoral de los populares en la Región de Murcia y un balón de oxígeno personal para Pedro Saura.

Otros resultados apostables como el 7-3 o el 5-5 significarían un pronunciamiento nacional muy claro a favor de Rajoy en el primer caso, o con amplia mayoría absoluta para Zapatero. “Si no sacamos sexto, no alcanzamos los 120 diputados a nivel nacional”, comentan los “peperos” murcianos. “Si no sacamos el cuarto, Zapatero no es el futuro presidente del Gobierno”, apuntan los “sociatas”.

En alguna medida el barómetro murciano será un reflejo del barómetro nacional, ya que estamos en elecciones generales. El partido que logre el décimo en Murcia tiene casi todas las posibilidades de gobernar en España. De ahí el esfuerzo que están realizando los dos grandes partidos en esta campaña electoral. Rajoy y Aznar, Zapatero y González. Mítines grandes en Murcia y dos ex presidentes del Gobierno en Cartagena. Lucha por el voto con todas las fuerzas, con el corazón y con la cabeza.

Se cierran los plazos del voto por correo, el domingo se cumple el plazo para publicar sondeos electorales, y en esta campaña la demoscopia esta apareciendo poco. El lunes, la segunda parte de un debate que puede ser decisivo. Los tribunales de Justicia de momento están en un compás de espera por la huelga de los funcionarios y en esta ocasión los presuntos episodios de corrupción municipales no van a influir en los resultados.

Puede parecer un localismo frívolo pero Zapatero y Rajoy en estas elecciones también se la juegan en Murcia y en la noche del próximo 9 de marzo de la expresión de las caras de Arsenio Pacheco o de Gloria Martín se podrá interpretar como una señal de quién sera el inquilino de La Moncloa para los próximos cuatro años.

Cifras, escenarios, globos y agua desalinizada

Los jóvenes populares fueron con globos al mitin de Rajoy al Palacio de los Deportes, los jóvenes socialistas repartirán botellines de agua desalinizada. El mismo lugar, la misma hora, con un día de diferencia da pie a un esfuerzo especial entre ambas organizaciones para ver quién ha triunfado en el mitin central.

Los populares con escenario-tarta en el centro del pabellón, los socialistas en un lateral para ganar más espacio, con los juventudes detrás. Cien autocares populares, por 120 que esperan llenar los socialistas.

Barreiro y Bermejo, de teloneros, Rajoy y Zapatero de estrellas, con el agua como tema propio de la Región. En pleno ecuador de la campaña los dos candidatos llegan a Murcia buscando el camino de La Moncloa.

Un discurso un tanto deslabazado

Dos mítines en el mismo día y sin tener que cumplir con los cortes para los telediarios relajan a los candidatos a estas alturas de campaña.

En este contexto y en una Región donde Rajoy se mueve como en su casa, el líder popular nos ofreció un mitin atípico. Sonriente y relajado, procuróel ser coloquial y cercano, en un discurso mas bien deslabazado que incluso sorprendió con un falso cierre a la mitad de un intervención cuando dijo “gracias a todos los que no me habéis dejado solo”.

Los telediarios nacionales emitieron el corte de la intervención de Rajoy en Alicante, con lo que el acto se saltó el guión previsto. Empezó con media hora de retraso y Ramón Luis Valcárcel, que actuó de telonero, por detrás de Pilar Barreiro se explayó más de lo previsto, como si fuera un candidato.

Los mensajes concretos hacia la Región los despachó Rajoy en plan telegráfico: “Si soy presidente habrá AVE en la región, palabra de Mariano Rajoy. Habrá agua en Murcia y en toda España y Bermejo no será ministro de Vivienda en mi Gobierno”.

En el tema del agua se extendió un poco más para insistir lo que dijo el otro día en su debate con Zapatero. “Haré las obras del Pacto del Agua en Aragón, y lo que sobre, irá a toda España, Cataluña, Castellón, Valencia, Alicante, Murcia y Almería”. Repitió sus críticas a Zapatero. “En cuatro años no ha hecho nada para solucionar el futuro el problema hídrico. Este hombre nos lleva a un desierto”.

En la parte de humor repitió el comentario sobre Gabilondo, para cerrar insistiendo que el Gobierno de Zapatero ha sido “muy malo”.

Y Valcárcel de invitado especial

El presidente de la Comunidad Valcárcel tuvo un protagonismo especial en el mitin estrella de los populares en la Región, por encima de la cabeza de lista al Congreso, Pilar Barreiro. Una gran foto del titular del Gobierno Regional cubría uno de los laterales del pabellón junto a otra de Mariano Rajoy. “Es la de las autonómicas y la hemos puestos para tapar un hueco”, comentaba con cierta ironía uno de los miembros de la organización del acto.

En el orden de intervenciones tampoco cedió su puesto de telonero a la candidata Pilar Barreiro, que habló en segundo lugar tras Cámara. “Soy español antes que murciano, y soy murciano antes que militante del PP”, proclamó Valcárcel.

Fuentes Zorita asegura que Rajoy dejó claro que "la prioridad de su política hidráulica se llama Aragón"

MURCIA.- El presidente de la Confederación Hidrográfica del Segura (CHS), José Salvador Fuentes Zorita, manifestó hoy en un comunicado que el candidato del PP a la Presidencia del Gobierno, Mariano Rajoy, en su intervención de ayer en los mítines de Alicante y Murcia, "lo único que ha dejado claro es que la prioridad de su política hidráulica se llama Aragón".

Fuentes Zorita señaló que Rajoy "ha vuelto a engañar a los murcianos y alicantinos al ocultarles que" para realizar las obras "del Pacto del Agua en Aragón necesitará no menos de 30 ó 40 años" y, cuando se terminen "no quedará ningún sobrante" de agua porque habrá que "establecer una reserva estratégica de 6.500 hectómetros cúbicos exclusiva para Aragón".

Así que, según el presidente de la CHS, el presidente del PP "le puso ayer un rejón de muerte al trasvase del Ebro y mañana, en su mitin de Zaragoza, le dará la puntilla".

Fuentes Zorita indicó además que los miembros del PP en Murcia y Alicante, "tratarán de aguantar la mentira como puedan hasta el 10 de marzo".

El PSOE de Águilas responde con argumentos a la invectiva de IU

ÁGUILAS.- El lider del PSOE aguileño y portavoz municipal socialista, Ramón Román, niega con argumentos en un comunicado la invectiva pública lanzada anoche por el responsable local de IU, Miguel Carrasco, y explica con precisión el sentido de su conducta respecto a las recientes cuestiones urbanísticas planteadas en el seno del Ayuntamiento que preside el imputado Juan Ramírez, del PP.

"Tengo que salir al paso de las manifestaciones vertidas por el portavoz de Izquierda Unida en Águilas sobre las “prácticas sospechosas” del PSOE aguileño, acerca de la aprobación de planes parciales en la costa. Estos planes parciales vienen del PGOU de Águilas del año 92 y, por tanto, fueron aprobados entonces y tienen reconocida su situación como terreno urbanizable. Desde hace 16 años se están tramitando y planificando su desarrollo, por tanto, el PSOE está votando a favor de estos asuntos que son plenamente legales. No es de ahora, es de hace 16 años y Miguel Carrasco lo sabe, ya que entonces ya estaba en el Ayuntamiento como concejal y es de los pocos que quedan de aquella época, junto a Juan Ramírez, que aprobaron el PGOU actual de Águilas.

Se puede estar o no de acuerdo en la planificación que se hizo entonces del desarrollo del litoral. Personalmente creo que el desarrollo hay que hacerlo de otra forma pero para eso hay que realizar un nuevo PGOU que modifique el actual, teniendo en cuenta parámetros medioambientales que entonces se obviaron.

Por otra parte, en el preacuerdo que se alcanzó en septiembre del año pasado entre los tres partidos de la oposición (PSOE, Masd e IU) para formalizar un tripartito que desbancara a Juan Ramírez de la Alcaldía y al PP del gobierno del Ayuntamiento de Águilas, en su punto 7 se dice lo siguiente:

“El Tripartito acuerda una moratoria para la redacción y aprobación de nuevos Convenios Urbanísticos, aunque se respetarán todos los que se ajusten a la legalidad y hayan sido aprobados por la CC.AA, ofreciendo de esta manera plena seguridad jurídica a aquellos empresarios que hayan hecho sus inversiones en un marco de normalidad urbanística y normativa. El Tripartito se compromete a agilizar los Planes Parciales correspondientes a las modificaciones puntuales ya existentes, con el fin de facilitar el desarrollo de todas las actuaciones legales existentes, así como la creación de los puestos de trabajo que esta actividad conlleva”.

Por tanto, la actuación del PSOE en Águilas se está ajustando escrupulosamente a lo acordado entonces entre los tres grupos de la oposición y todo lo que se ha aprobado en el Pleno se ajusta tanto a la legalidad, como a lo que se define en este punto 7 del acuerdo tripartito.

Lamentamos el hecho que IU hay olvidado lo que acordó entonces y que ahora, por motivos puramente electorales, haga una demagogia barata para robar unos cuántos votos para las elecciones generales. Miguel Carrasco ha perdido los papeles y sabe perfectamente que esta actitud a quien beneficia realmente no es a IU, sino al Partido Popular de Águilas, con quien incluso comparte espacios electorales en las principales calles de Águilas, en sitios que le corresponden en exclusiva al PP y que este ha permitido, en una clara posición de “pinza” hacia el PSOE.

Lamentamos que estos ataques los haya hecho ahora y no hace 16 años cuándo se aprobó entonces el PGOU de Águilas. También lamentamos que Miguel Carrasco difunda mentiras intencionadamente cuándo dice que estamos votando a favor de las primeras obras del puerto deportivo de La Marina de Cope, cuando lo que se votó fue la autorización que solicitaba el Ministerio de Medio Ambiente a través de su Demarcación de Costas, para la realización de un estudio medioambiental de la zona, que hay que recordar, está protegida a través de un LIC.

Mentir es gratis y en campaña electoral se suele hacer con frecuencia, pero pensábamos que era el PP quién tenía la exclusiva de las mentiras. Por lo visto nos habíamos equivocado.

También quiero decir que Miguel Carrasco está mandando sms a correos de militantes socialistas contando todas estas mentiras, como forma de provocar descontento entre nuestros militantes, desestabilizar nuestra agrupación y perturbar la campaña a su favor.

Nosotros jamás nos hemos metido en asuntos internos de IU, mientras que Miguel Carrasco lo hace constantemente. Jamás hemos tocado a sus militantes. Siempre hemos respetado sus reglas y su funcionamiento, pero, por lo visto, Miguel no conoce la palabra respeto a la independencia de los partidos y recurre al insulto personal como argumento político, cuándo dice que el cambio de postura del PSOE en esos temas tiene que ver con mi liberación como jefe de la oposición en el Ayuntamiento de Águilas, porque en eso se parece sospechosamente a Juan Ramírez.

Miguel Carrasco lleva casi 20 años en el Ayuntamiento de Águilas, se las sabe todas, pero por lo que vemos ha aprendido más de lo malo que de lo bueno. Nos da la impresión que se quiere convertir en el seguro de vida del PP y de Juan Ramírez en esta legislatura, en una especie de pinza antinatural que tan buenos dividendos le da al PP y tan malos a IU.

De hecho, el mismo ha comentado en más de una ocasión que no le interesa entrar como liberado en un gobierno tripartito porque “perdería dinero” con respecto a sus actuales emolumentos. Nos parece también que su dedicación al Ayuntamiento desde un posible gobierno tripartito le exigiría renunciar a ciertas cosas que, por lo que estamos viendo, no está dispuesto a hacer y que le parece más cómodo continuar en la oposición, dedicándole ½ hora a su trabajo de concejal, que tener la responsabilidad de cambiar esas cosas que dice que dice son necesarias para transformar nuestro pueblo.

También nos asaltan las dudas acerca de quién filtró en septiembre del año pasado al diario La Opinión el acuerdo del Tripartito, justo antes de la presentación de la moción de censura. Nos asaltan dudas porque él era el único que disponía del documento y, a la vista de lo que sucedió después, tenemos dudas razonables acerca de si Miguel quería renunciar a su placentera vida en la oposición, o afrontar las responsabilidades de gobierno que se negociaron en el tripartito para IU con las delegaciones de Medio Ambiente; Parques y Jardines; Limpieza y Playas; Asociacionismo y Participación Ciudadana.

Son dudas razonables que esperamos en el futuro que estemos equivocados o … que rectifique lo que ahora es un dislate electoral".

jueves, 28 de febrero de 2008

El PP presentará una denuncia en el Tribunal de Cuentas por la reforma del piso de Bermejo

MADRID.- El PP presentará mañana viernes en el Registro del Tribunal del Cuentas una denuncia por la reforma que el ministro de Justicia, Mariano Fernández Bermejo, realizó en su piso oficial y en la que se invirtieron 250.000 euros, "porque ha vulnerado las leyes de Patrimonio y de Contratos de las Administraciones Públicas por cuanto que no ha elaborado un informe de la necesidad de las obras, ni parece que haya licencia".

El encargado de formalizar la denuncia será el diputado 'popular' Vicente Martínez Pujalte, que concurre a las elecciones del 9 de marzo como candidato del PP en Murcia, la misma circunscripción por la que Bermejo aspira a lograr escaño enmedio de una huelga de funcionarios de Justicia que le siguen a todas partes como si fuesen empleados del "cobrador del frac".

Martínez Pujalte adelantó la intención de su partido de denunciar este asunto cuando se conoció que los arreglos en la vivienda propiedad de Patrimonio Nacional habían ascendido a 250.000 euros, "algo impropio en una vivienda oficial a tan pocos meses de unas elecciones generales".

También acudirá a presentar la denuncia el diputado de UPN en la legislatura recién terminada y miembro de la dirección del Grupo Popular y del PP, Jaime Ignacio del Burgo, quien en su momento se apresuró a pedir la dimisión de Bermejo e incluso le recomendó a "ese prohombre que va pontificando sobre su honestidad"que se retirase totalmente de la escena política.

El PP argumenta que el Tribunal de Cuentas debe investigar si Bermejo incurrió en un abuso o mal uso del erario público para su beneficio personal, según informaron en fuentes del partido de Mariano Rajoy.

Aunque admiten que estos hechos pueden no ser constitutivo de delito, los 'populares' consideran que el órgano fiscalizador debe aclarar si se ha producido 'alcance', es decir, si ha habido un uso incorrecto del dinero, que ha redundado en un perjuicio para los intereses públicos. Pujalte se pregunta en voz alta si, despues de todo esto, "el señor Zapatero seguirá confiando en el señor Bermejo para confiarle un ministerio".

Según estas fuentes, en el caso de que el Tribunal de Cuentas determine que ha habido 'alcance' y exija una responsabilidad contable, Bermejo tendría que indemnizar el daño causado, mientras Pujalte afirma "que se ha dado un capricho de cincuenta millones de las antiguas pesetas a cargo del erario público".

Desde que se conocieron los hechos, Martínez Pujalte se mostró convencido de que este es un "clarísimo caso de corrupción" y avisó al PSOE de que lo llevaría al órgano fiscalizador si el partido no abría inmediatamente una investigación para esclarecer los hechos.

Paralelamente, el diputado del PP preguntó mediante un escrito al presidente del Congreso, Manuel Marín, qué cauces podía seguir el PP para exigir el expediente administrativo utilizado para justificar la reforma, habida cuenta de que las Cortes están disueltas y los diputados no pueden pedir informes a la Administración como en los periodos ordinarios de sesiones.

En su carta a Marín, el diputado 'popular' justificaba su consulta al presidente de la Cámara Baja ante la "indefensión" que, en su opinión, supone la imposibilidad de ejercer el control al Gobierno sobre un caso de "flagrante despilfarro" de los fondos públicos.

Según informaron fuentes 'populares', la falta de respuesta por parte del presidente del Congreso llevó a Martínez Pujalte a principios de esta semana ha llevado a redactar el contenido de la denuncia, que finalmente presentará mañana en el Registro del Tribunal de Cuentas.

Por otra parte, el portavoz del PP en la Asamblea de Madrid, Antonio Beteta, ha llegado a acusar al ministro Bermejo, en un comunicado, de pretender un trato de favor para su esposa como funcionaria pública y de insultar a un diputado que cumple con su obligación de velar por el correcto funcionamiento de las instituciones y por el dinero de los contribuyentes.

"El ministro me ha insultado aunque todavía no ha dado explicaciones. Tiene que justificar si lo que pretende es un trato de favor a su esposa y que se haga la vista gorda. ¿Una funcionaria está al margen de la ley por ser la mujer de un ilustre socialista? ¿Los compañeros de trabajo de la esposa de Bermejo tienen que sonreír al verla bailando mientras se encuentra de baja y ellos tienen que hacerle su trabajo?".

Finalmente Beteta concluye que la actitud del ministro le descalifica y sería motivo para que se le cayese la cara de vergüenza".

AECOC ve "absurdo" restringir el transporte por carretera y defiende su papel económico "clave"

MADRID.- El director general de la Asociación de Fabricantes y Distribuidores (AECOC), José María Bonmatí, defendió hoy el papel clave que juega la distribución y transporte por carretera en la economía española y calificó de "verdadero absurdo" las restricciones de circulación impulsadas por Cataluña y País Vasco.

Bonmatí aseguró que a la gente le "molesta" el transporte por mercancías mientras no deja de demandar nuevos y mejores servicios.

Bonmatí señaló que el transporte de mercancías por otros medios, como el ferrocarril, no resulta competitiva en la actualidad, y llegó a lamentar que las infraestructuras "no van como debieran" para un sector que supone el 10% del PIB de la Unión Europea, con 10 millones de empleos.

Por su parte, el director técnico de logística de la asociación, Enrique Boigues explicó que el transporte de mercancías por carretera supone el 85% del total del sector en España, que depende en un 98,5% del petróleo, lo que significa que absorbe ya un 65% de las importaciones anuales de crudo, con una tasa de crecimiento continuo desde 1988.

Según Boigues, aunque el petróleo ya ha alcanzado la cresta de la evolución histórica de su utilización, el incremento de los precios no presenta ningún indicio de moderación, lo que puede llevar a situaciones de colapso en países que, sencillamente, no podrán permitirse pagar el crudo.

Por este motivo, la AECOC recomienda a sus 24.000 asociados la conveniencia de tomar medidas para reducir la actual dependencia y el impacto medioambiental de este tipo de actividades, mediante el empelo de motores más limpios y nuevos combustibles como los biocarburantes, el hidrógeno o el gas natural.

Asimismo, aseguró que si se permitiera el uso generalizado de camiones de 60 toneladas en las carreteras españolas se reduciría en un 21% las emisiones de dióxido de carbono.

Este proceso pasa por el aligeramiento de las materias primas y la energía. "Habrá que hacer más con menos", aseveró Boigues, quien apostó por optimizar recursos a través de la reducción de viajes a media carga y el empleo de nuevas tecnologías.

En este sentido, Bonmatí señaló que el impulso de incentivos fiscales para que las empresas desarrollen su inversión en estos aspectos es deseable, ante todo "para que las compañías pequeñas no se queden fuera".

La AECOC apuesta por optimizar el transporte urbano por mercancías, apostando por las descargas en horas valle y horario nocturno, permitiendo la entrada en núcleos de población de vehículos de mayor capacidad para reducir así la permanencia en ciudad y las emisiones acústicas. Por este motivo, según avanzó Boigues, se están estudiando estas cuestiones con la Federación Española de Municipios y Provincias (FEMP).

El acto fue aprovechado para la presentación del primer camión firgorífico de distribución con un motor de gas natural, fabricado por INVECO. Según explicó el director de la división de gas de la compañía, Manuel Lage, este proyecto supone una "entrada clara y decidida" en el sector de la distribución de la filial de vehículos industriales de FIAT, que en 2007 había fabricado un total de 11.000 vehículos y motores de este tipo.

El nuevo vehículo, un camión frigorífico de 26 toneladas y 270 CV de potencia, utiliza motores de gas natural comprimido, lo que restringe su uso al transporte urbano de cercanías, si bien Lage aseguró que INVECO está trabajando en motores de gas licuado que supondrán el futuro "a medio y largo plazo" del transporte por carretera.

Los costes del fabricación de este camión superan en un 40% a los vehículos de diesel, si bien Lages recordó que el gas natural es un combustible algo más barato que el diesel y los costes de explotación son inferiores a los de los vehículos convencionales.

Preguntado por si los 24.000 asociados de AECOC querrían asumir este incremento en el precio de lo vehículos, Bonmatí señaló que estos estarán dispuestos a pagar por los productos "que aporten más valor añadido".

Zaplana acusa al Gobierno de querer ocultar quiebras de inmobiliarias antes del 9 de marzo

MADRID.- El portavoz del Grupo Popular en el Congreso y número cuatro en la lista del PP por Madrid, Eduardo Zaplana, aseguró hoy que el Gobierno socialista tiene un especial interés "con colaboradores importantes" en evitar que varias crisis empresariales en el sector inmobiliario afloren antes del la cita electoral del 9 de marzo.

Precisamente en el día de ayer se conoció que la inmobiliaria Habitat había logrado evitar 'in extremis' un concurso de acreedores al conseguir que todos sus bancos acreedores firmaran un acuerdo para la refinanciación de la deuda de 1.586 millones de euros, en la misma jornada en la que el fondo de Dubai presentó su oferta por Colonial y en que dos empresas del Grupo Jale suspendieron pagos "ante el estancamiento del mercado".

En declaraciones a Telemadrid, el dirigente 'popular' negó haber atacado a las entidades financieras españolas y, aunque admitió que no puede conocer "con profundidad" la salud del sector, advirtió de que el hecho de que se contenga la concesión de créditos demuestra que los bancos y cajas "pasan por dificultades".

"Hasta ahora todo lo que he dicho sobre la situación económica era verdad", aseguró el político valenciano, quien tachó al presidente del Ejecutivo, José Luis Rodríguez Zapatero, de "cínico" por haber hablado de una "recesión" a nivel mundial en el debate que el lunes mantuvo con el líder 'popular', Mariano Rajoy.

En este sentido, Zaplana recordó que él fue criticado por utilizar ese mismo término hace meses. "Ahora al PSOE le viene bien que el mundo entero tenga una etapa de recesión, lo que tampoco es verdad", indicó el dirigente 'popular', quien lamentó que ese haya sido "el juego de toda la legislatura y lo haya habido que aguantar".

Elena Espinosa sostiene que el Gobierno destinará unos 500 millones a paliar la crisis ganadera

SEGOVIA.- La ministra de Agricultura, Elena Espinosa, sostuvo hoy en Segovia que el Gobierno central destinará unos 500 millones de euros a las distintas medidas impulsadas para paliar la crisis que atraviesa el sector ganadero, medidas que, según destacó, "se han puesto en marcha en un tiempo récord".

En un encuentro con los medios de comunicación, antes de participar en varios actos electorales en Segovia, Elena Espinosa apuntó que todas las medidas adoptadas "se adaptan a las directrices y limitaciones de la Unión Europea", entre ellas las reducciones de los módulos de contribución para los ganaderos.

La ministra reseñó, asimismo, los planes de fomento de la comercialización a través de campañas publicitarias y a través de internet, así como el apoyo a ganaderos para la cría de razas autóctonas, el reparto de primas a nivel nacional y la mejora en los préstamos subvencionados.

Elena Espinosa subrayó que estas medidas se están aplicando de acuerdo con las principales organizaciones agrarias, y se refirió también a la manifestación de ganaderos que se desarrolló ayer en Valladolid y los posteriores incidentes, señalando que la carga policial se centró en "manifestantes de una única organización agraria, sin que estuviesen implicados el resto de convocantes".

En otro orden de cosas la ministra Espinosa se refirió a la Ley de Desarrollo Rural Sostenible, que entrará en vigor en marzo, y que en su opinión tendrá un efecto de reequilibrio territorial, "dotando a los habitantes del medio rural de oportunidades similares a los residentes en ciudades".

Para Espinosa, este texto permitirá "crear empleo, desarrollar energías renovables y diversificar la actividad económica en el medio rural, además de turismo, que hasta ahora ha sido la gran alternativa para agricultores y ganaderos".

IU denuncia prácticas políticas "sospechosas" del PSOE en el Ayuntamiento de Águilas

ÁGUILAS.- La coalición IU en Águilas ha denunciado en un comunicado, por boca de su portavoz, el profesor Miguel Antonio Carrasco Cayuela, la práctica política del PSOE en el Ayuntamiento de esta población costera en temas urbanísticos al romper la línea seguida hasta ahora por este partido. Ese clarificador comunicado dice lo siguiente:

"Desde hace meses el PSOE aguileño está votando a favor de todas las urbanizaciones que vienen a pleno. A favor de las que están en primera línea de costa, porque dicen estos "socialistas" que son urbanizaciones en terrenos urbanizables no programados.

A favor también de las urbanizaciones que implican recalificaciones de terreno y convenio urbanístico, como las que aprobaron el martes pasado día 26 de febrero: Fortuna Golf (invernaderos de Durán) y Majada del Moro, próxima a La Zerrichera, con un 30% de protección ZEPA. Votan a favor porque dicen que como de todas formas se van a aprobar...

Y lo peor, a favor de las primeras obras del puerto deportivo de la Marina de Cope, urbanización que el PSOE murciano tiene recurrido ante el Tribunal Constitucional. También afirmó Ramón Román eso de que de todas formas se iba a aprobar.

Sentimos que el pleno que ha desencadenado toda esta polémica haya ocurrido en campaña electoral.

También sentimos que miembros de la ejecutiva socialista aguileña, así como sus afiliados, desconozcan este cambio de voto tan sospechoso de sus dirigentes locales".

Rajoy insiste en Alicante en la mala situación de la economía española

ALICANTE.- El líder del Partido Popular y candidato a la Presidencia del Gobierno, Mariano Rajoy, garantizó esta tarde en Alicante que "habrá agua para todos" porque el sobrante de las obras del Pacto del Agua, la que "se va al mar", se transferirá a la Comunidad Valenciana, Murcia y Almería.

Rajoy lanzó este mensaje en un mitin ante siete mil personas --según fuentes del PP-- en la Feria de Muestras de Alicante, en el que también intervinieron el presidente de la Generalitat, Francisco Camps, y el cabeza de lista por Alicante, Federico Trillo.

También habló de economía y acusó al Gobierno socialista de estar "superado por los acontecimientos". A su juicio, el presidente del Gobierno es "un serio peligro y una amenaza real para los bolsillos de los españoles" que, puede llevar a España "otra vez a los años 70".

"Está en la luna", proclamó.

En su discurso, Rajoy aseguró que se encuentra mejor que nunca para gobernar España, una idea que viene repitiendo en sus últimos actos electorales, tras el debate que mantuvo el pasado lunes con el jefe del Ejecutivo.

"Ahora, como quedan unos días para el final de la campaña os voy a decir como estoy. Estoy bien, estoy en forma, estoy con ganas, estoy más preparado que nunca, más que nunca", proclamó, cosechando un prolongado aplauso.

Y a renglón seguido, recordó su afición al ciclismo y pidió ayuda a los suyos para este "sprint" final antes de la cita con las urnas del 9 de marzo.

"Soy ciclista, veo la meta, ahora está el sprint y tengo el mejor equipo que me va a preparar ese sptrint, que sois vosotros", enfatizó, para añadir que el PP "está más acompañado que nunca" y por eso va a "ganar las elecciones".

Posteriormente se trasladó a Murcia, donde dió un mitin muy similar ante unas 8.000 personas.

El presidente de Nuevas Generaciones anima a una "revolución popular" para "parar los pies" a Zapatero

MURCIA.- El presidente de Nuevas Generaciones del PP, Nacho Uriarte, animó esta noche a una "revolución popular" para lograr el "cambio político" y "parar los pies" el próximo 9 de marzo al presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero.

"Cuentas con nosotros, los jóvenes, para llevar a todos los rincones esta revolución popular", le espetó a Mariano Rajoy.

Uriarte hizo estas declaraciones en un mitin ante más de ocho mil personas en el Palacio de los Deportes de Murcia, que comenzó con la nueva sintonía electoral que ha compuesto Nuevas Generaciones bajo el título "La revolución popular".

Esta canción se estrenó esta noche en Murcia y a partir de ahora sonará en todos los actos de campaña del partido.

En su discurso, el presidente de los jóvenes del PP y candidato al Congreso acusó al jefe del Ejecutivo de haber "engañado constantemente" a los jóvenes en temas como la vivienda, una materia en la que, a su juicio, "no ha propuesto nada".

"Por eso la juventud necesita urgentemente a Mariano Rajoy en La Moncloa", aseveró.

Uriarte insistió en que los jóvenes necesitan "el cambio político" para "reconciliarse" con el futuro del país.

"Por el futuro, vamos a parar los pies a Rodríguez Zapatero el 9 de marzo. Algo está pasando en España, se nota y se escucha en toda España el grito del cambio", concluyó.

La juez embarga los bienes a 18 administradores de CHC por sospechar que ayudaron a 'quebrarla'

MURCIA.- La titular del Juzgado de lo Mercantil número 1 de Murcia, María Dolores de las Heras, ha ordenado el embargo cautelar de bienes y derechos de los administradores «de derecho y de hecho» que la firma Conducciones Hidráulicas y Carreteras (CHC) S.A. tenía en el momento de declarar la situación de concurso sobre la firma (quiebra), así como de los que tuvo en los dos años anteriores, según "La Verdad".

Con esta resolución, dictada en un auto de octubre pasado, la juez prepara el terreno para que estas personas y sociedades puedan acabar respondiendo con su patrimonio para cubrir la deuda de la compañía, que asciende, según los tres administradores judiciales, a un total de 67,9 millones de euros (más de 11.317 millones de pesetas).

La resolución se adoptó después de que los tres administradores citados elaborasen un informe en el que consideraban «muy fundada la posibilidad de que el concurso se calificara como culpable», esto es, que estos administradores no sólo no hubiesen hecho nada por evitar la quiebra de la firma, sino que incluso la hubiesen impulsado con su actuación. El asunto podría acabar así incluso en posibles responsabilidades penales, según fuentes del caso.

Todos los embargados

Las 18 personas físicas y jurídicas que, según el informe de los administradores judiciales han dirigido CHC en los últimos dos años, y que serían los afectados por el embargo cautelar, son Ginés F.M. (último administrador); Equipamientos Deportivos S.A. y su representante, Carmelo R.S.; Proyectos y Diseños de Inversiones S.L. y Patricio M.M.; Virgosa S.L. y su representante, Antonio M.P.; DG Asfaltos S.A. y Francisco M.E.; Grupo Disaplast S.L. y Bernardo María P.P.; Francisco G.P. (ex consejero delegado y ex vicepresidente); Antonio Jesús A.G. (ex vocal); Francisco José S.P. (ex presidente del Consejo de Administración); María Isabel B.C. (ex secretaria del Consejo); Hiersa Aceros Corrugados S.A.L. y Rufino M.S., y Manuel José T.M. (ex vocal del Consejo).

La situación de estas 18 personas físicas y jurídicas está pendiente de la celebración de una vista en la que, tras escuchar los informes de los administradores designados por el juzgado y las alegaciones de los afectados por el embargo, la juez decidirá si mantiene la medida cautelar contra todos o sólo una parte de ellos.

Los tres administradores judiciales, designados para dirigir el concurso, constatan que no ha sido necesario pedir la suspensión de la actividad de la empresa, por cuanto ésta ya se había producido.

miércoles, 27 de febrero de 2008

Italia estudia una lista con 150 posibles casos de evasión fiscal a Liechtenstein

ROMA.- La Agencia Tributaria italiana está estudiando una lista con alrededor de 150 nombres correspondientes a ciudadanos italianos que presuntamente habrían abierto cuentas en Liechtenstein para cometer un fraude fiscal y evadir los impuestos de su país, según informó hoy el diario 'La Repubblica'.

La prensa del país transalpino detalla que las fortunas acumuladas por italianos en este pequeño paraíso fiscal irían desde los pocos centenares de miles hasta millones de euros. La lista de personas investigadas saldrá a la luz "en los próximos días", según declaró el viceministro de Economía, Vicenzo Visco.

En cuanto al perfil de los evasores respondería más a personas físicas que a sociedades y, concretamente, a empresarios, profesionales e incluso algunos políticos, según detalla el rotativo.

Visco aseguró que, en estos momentos, tanto la Agencia Tributaria como los magistrados están trabajando para desenmascarar a estos ciudadanos, que "se pueden considerar evasores a todos los efectos".

El escándalo sobre la apertura de fondos en el pequeño Liechtenstein se desató en un primer momento en Alemania y se ha extendido a diversos países de todo el mundo.

Académicos prevén que la crisis inmobiliaria en España durará hasta cinco años y costará 400.000 empleos

BARCELONA.- Diferentes académicos afirmaron hoy que la crisis inmobiliaria en España es "grave" y durará hasta cinco años, a la vez que defendieron que el tiempo que el país ha vivido de las "propinas" del sector de la construcción "se ha acabado" y que se destruirán empleos.

En una mesa redonda organizada por EFPA (European Financial Planning Association) en Barcelona, el profesor de Teoría Económica de la Universitat de Barcelona (UB), Gonzalo Bernardos, aseguró que la única salida de los promotores ante la crisis es "salir al extranjero" a construir, ya que en España el sector "ha tocado fondo".

Bernardos cifró la destrucción de empleos del sector en más de 400.000 puestos de trabajo tanto en la construcción directa como entre sus proveedores --como fabricantes de cerámica para la construcción, el sector del mueble y el textil, entre otros--, lo que requerirá de medidas para crear ocupación, que pasan por "dar incentivos a las empresas, que son las que crean empleos".

El profesor de la UB manifestó que la solución pasa por la intervención de la Administración para intentar que "cuadren" la oferta y la demanda en el mercado, "en vez de construir viviendas de protección oficial", creando competencia "desleal".

El consejero director general de Riva y García y responsable de la Cátedra de Esade, Pere Viñolas, aseguró que hay un "problema estructural" del sector y destacó el gran peso del subsector residencial en la economía española.

Para los próximos años, vaticinó que no se deben esperar "crecimientos de precio de más de dos dígitos". Asimismo, añadió que en el mercado hay una "sobreoferta" que se traduce en un 15% de viviendas desocupadas que "no se venden".

Bermejo se lleva de gira electoral a su mujer pese a estar de baja laboral por enfermedad

MADRID.- El ministro Bermejo, candidato del PSOE al Congreso de los Diputados por Murcia, va de mal en peor, según las apreciaciones del PP murciano y madrileño. Después de la reforma onerosa de su piso oficial en Madrid, explicada tarde y mal, ahora resulta que Susana, su esposa, funcionaria de la Comunidad de Madrid, le acompaña de gira electoral pese a estar de baja laboral por enfermedad desde hace mes y medio.

La ostensible presencia estos días - se le pudo ver en el mitin de Felipe González en Cartagena junto al candidato- de la mujer de Bermejo, a la que el portavoz popular en la Asamblea de Madrid, Antonio Beteta, acusa de "bailar en una discoteca pese a estar de baja en la Oficina del Defensor del Menor de la Comunidad de Madrid", donde trabaja, ha vuelto a desatar la polémica electoral, con Bermejo otra vez en el centro de una situación electoralmente comprometida.

Beteta considera que el vídeo "El baile de Bermejo", colgado en la página web del diario La Verdad, "pone de manifiesto hechos absolutamente lamentables y ajenos a la ética", y señala que reclama explicaciones y responsabilidades políticas.

Beteta se pregunta "qué le parece al ministro que su mujer, funcionaria de la Delegación de la Defensoría del Menor de la Comunidad de Madrid y de baja desde hace un mes y medio, esté el día 22 de febrero, viernes, bailando con él en Murcia".

También se ha sumado a estas críticas el candidato número dos del PP por Murcia al Congreso, Vicente Martínez-Pujalte, quien afirma que el ministro y su mujer "tienen que dar una explicación en la Comunidad de Madrid sobre la baja de ésta por una lumbalgia, que parece que no es tal".

Antes estos ataques, Fernández Bermejo ha respondido poniendo de manifiesto "la bajeza moral de quien ha hecho esas manifestaciones y por meter en la campaña electoral a una persona que nada tiene que ver con ella y que además es un ejemplo de honestidad profesional".

Bermejo, señaló que "alguien que lleva en la trinchera 34 años, el ejercicio de bajeza moral en que ha incurrido ese sujeto llamado Antonio Beteta [portavoz 'popular' en la Asamblea de Madrid] no es más que un episodio menor", y dijo, al respecto, que lo único que lamenta es que "se haya cebado con quien no debía, con una profesional como la copa de un pino".

Para Bermejo, "Antonio Beteta sabe perfectamente que no hay nada detrás, y simplemente ha querido insultarla deliberadamente".

Fernández Bermejo ha reconocido, sin embargo, que "esa baja laboral existe, desgraciadamente, desde hace un tiempo", y que su esposa viene con él algunas veces a Murcia a actos de la campaña electoral "precisamente porque está enferma y no quiero dejarla mucho tiempo sola. Porque estamos solos".

"Pero no le voy a dar el gusto a Beteta de explicar más detalles sobre la enfermedad de mi esposa".

"Menos mal que las imágenes están ahí y no había escenario, no bailaba y simplemente aplaudió a su marido que acababa de decir unas palabras", remachó.

El ministro mostró su pretensión de "no hablar ya más de bajeza moral, porque hay cosas que se definen por sí solas", ya que, "hay quien sabe muy bien, y los neoconservadores de extrema derecha del PP lo saben mejor que nadie, que la calumnia es algo que quedal".

"Este tipo de bajeza tiene muy poco recorrido, enormemente poco, y se vuelve contra el miserable que la ha lanzado a la escena", advirtió Bermejo.

Es por ello por lo que aseguró que "no necesito defender su buen nombre, simplemente subrayar la enorme distancia moral que hay entre una gran profesional y un miserable".

Además, Bermejo dejó claro que su mujer "sabe sobradamente lo que tendrá que hacer, ya que ella no forma parte de este circo político" y, por ello, "no necesito defender su buen nombre, simplemente subrayar la enorme distancia moral entre una gran profesional y un miserable".

Por último, recordó que lleva "muchos años luchando por la Justicia, en concreto 34 como fiscal y ahora uno como ministro, y sé exactamente el precio que he tenido que pagar en este trayecto por defender la justicia con 'j' grande", y en referencia a que "no hace mucho tiempo se intentó acabar con mi carrera profesional, lo intentaron el señor José María Michavila y Jesús Cardenal, y lo hicieron porque no cambié dignidad por cargo y no retiré la demanda contra Michavila".

En el citado vídeo sí se aprecia cómo la esposa de Bermejo aplaude a su marido mientras él baila pero ella no lo hizo en ningún momento.

Por otra parte, el Tribunal Superior de Justicia de la Región de Murcia ha manifestado hoy, en un comunicado, su preocupación por las numerosas suspensiones de juicios motivadas por la huelga de los funcionarios de Justicia en Murcia, mantenida y prolongada "sine die" por los sindicatos CC OO, CSIF y UGT en demanda de un aumento salarial lineal de 200 euros mensuales, que el ministro Bermejo les niega aduciendo falta de presupuesto.

El citado comunicado del TSJ advierte que "la prolongación del conflicto está incidiendo en el ejercicio de la función jurisdiccional que, constitucionalmente tienen atribuidas los juzgados y tribunales, al provocar un grave retraso en la prestación de este servicio público, que afecta directamente a los usuarios, y ciudadanos en general, en detrimento de la confianza social en la Administración de Justicia".

Los inmigrantes se marchan a Valencia y Andalucía por la falta de trabajo

LORCA.- La situación de los inmigrantes en la ciudad no es nada buena. En las últimas semanas ya han sido varias las familias que han abandonado el término municipal por falta de empleo para trasladarse a otras provincias, principalmente en el levante español y comunidad andaluza, según revela hoy "La Verdad".

«No estamos nada bien. No son varios los que se han marchado, son muchos, yo diría que en torno a un 60% de los que había trabajando. De los que nosotros tenemos constancia, se han marchado en su mayoría a Granada, Alicante, Valencia, Barcelona y Madrid», explica el portavoz del colectivo Intiraymi, Luis Gilberto Ochoa.

El mayor número de inmigrantes desempleados se ha producido en el sector de la construcción. «La mayoría de los que se han ido trabajaban haciendo obras, de albañiles o peones. También ha habido paro en el campo, pero bastante menos. Los que ya han trabajado en la construcción quieren seguir haciéndolo en este sector porque no es tan sacrificado, y por eso tienen que ir a zonas donde les dicen que puede haber empleo», añade Ochoa.

Otro de los problemas a los que están haciendo frente es a las mafias y a supuestos casos de explotación laboral. «Se está dando el caso de encargados de cuadrillas que animan a los inmigrantes a trabajar y luego pasa el tiempo y no le pagan y desaparecen sin que los trabajadores puedan ponerse en contacto con ellos.

Desde Intiraymi queremos hacer un llamamiento para que las autoridades investiguen estos casos. Aún no hemos hecho ninguna denuncia formal porque en los próximos días vamos a celebrar una asamblea con los afectados para que nos digan los nombres de las empresas y cuantificar también el número de casos que se han dado», apunta Luis Ochoa.

Añade Ochoa que «ayer mismo (por el pasado martes) vinieron a verme una pareja de ecuatorianos para decirme que llevaban tiempo peleando con el encargado porque cada vez que iban a cobrar les decía que volvieran en quince días y no para de darles largas. El problema es que ellos no cuentan con mucho dinero ahorrado y necesitan comer. Hay muchos inmigrantes deambulando por las calles en busca de trabajo».

Para muchos de los ciudadanos que se encuentran en esta situación de desempleo, la solución ha pasado por regresar a su país de origen.

«Algunos si se han marchado cuando han visto que el problema es el mismo allí que aquí. Lo que ocurre es que los que se van son los que llevan poco tiempo en España y tienen a sus familias todavía en sus países de origen. Ellos vinieron en busca de trabajo y si no lo hay, pues muchas veces no merece la pena estar alejado de los tuyos. Confiamos en que la situación cambie, pero es bastante difícil».

Solbes ve con ´optimismo´ el futuro de la Región

MURCIA.- El vicepresidente del Gobierno y ministro de Economía, Pedro Solbes, vio hoy el futuro económico de la Región de Murcia "con optimismo" porque tiene "capacidades magníficas" y por ello quiso transmitir a los empresarios murcianos "confianza y tranquilidad".

El ministro Solbes, de visita electoral a nuestra ciudad, entró en contacto con el mundo empresarial murciano, con el que, por una razón u otra, aseguró que ha tenido "muchos contactos" a lo largo de su vida profesional. Concretamente, quiso comentar con ellos la situación global de la economía, tanto mundial, española como la regional.

Sobre esta última se mostró "optimista", porque "lo que hay que hacer es que, con los elementos que hemos conseguido durante estos cuatro años, actuar para mantener una actividad potente" pero es un reto que "todos tenemos que hacer".

No obstante, reconoció que "el agua es un problema" pero apostó por seguir trabajando, que unido a las "capacidades magníficas" de la Región, hace que pueda dar un mensaje "de confianza y tranquilidad" sobre el futuro económico de Murcia.

En materia de sequía señaló que "la mejor fórmula para disponer de agua es que puedas tener en tu grifo de tu propia agua", ya que "si el grifo depende de otros factores externos" puede haber problemas.

El ministro señaló que ese problema sólo aparece "en épocas de escasez", pero para prevenirlo consideró que "la desalación es mucho más rápida y más eficiente".

Finalmente, en relación a la desaceleración de la Construcción, Solbes opinó que en los últimos años la vivienda libre tuvo un gran crecimiento y que ahora "hay que volver a una situación de normalidad" y de adecuar la oferta a la demanda.

Crédit Agricole Asset Management lanza un fondo de inversión responsable de renta variable sobre el agua

MADRID.- Crédit Agricole Asset Management (CAAM), filia de gestión de activos de Crédit Agricole, presentó hoy 'Aqua Global', un fondo temático de inversión socialmente responsable que invierte en renta variable en una selección de empresas que realicen un mínimo del 25% de sus ventas en actividades relacionadas con el agua.

El fondo requiere una suscripción mínima de capital de 500.000 dólares (333.000 euros) a un plazo de cinco años, con una rentabilidad que supere la obtenida por índices como el MSCI World. El capital inicial no está garantizado y no se puede rescatar antes del final del periodo suscrito.

Se trata de un fondo de riesgo, según explicó el gestor de CAAM Antoine Sorange, que se caracteriza por su diversificación sectorial y geográfica, ya que "el agua no es un sector, sino una temática", que afecta a muchas áreas y empresas.

Mediante una aplicación combinada de criterios financieros, medioambientales, sociales y de gobierno corporativo en la selección de valores, el fondo permite a los inversores participar del crecimiento de las empresas implicadas en la cadena de creación de valor del agua.

El fondo está gestionado por IDEAM, filial de gestión de activos de CAAM y especializada en inversión socialmente responsable (ISR), y para su desarrollo los gestores han aplicado a 225 empresas criterios de compromiso con este tipo de inversión hasta seleccionar un total de 40 valores, cuyos ingresos provienen de más del 60% del agua.

El consejero delegado de CAAM España, Michel Escalera, subrayó que la inversión responsable "tiene sentido a futuro" y que es una filosofía para el grupo, que demuestra que se pueden ser rentable al tiempo que sostenible.

La CE investigará si son legales las ayudas públicas a bancos alemanes afectados por las 'subprime'

BRUSELAS.- La Comisión Europea anunció hoy el lanzamiento de una investigación formal para averiguar si son legales o no las ayudas públicas concedidas para reflotar los bancos alemanes IKB y Sachsen LB, que se vieron gravemente afectados por la crisis de las hipotecas de alto riesgo en Estados Unidos.

Durante el verano de 2007, el banco público alemán KfW acordó una garantía de crédito de 9.000 millones de euros a IKB, y un grupo de bancos regionales concedió una línea de crédito de alrededor de 17.000 millones a Sachsen LB. Sin estas medidas, los bancos no hubieran podido continuar sus actividades.

Alemania notificó estas medidas a Bruselas en enero de 2008 y ahora el Ejecutivo comunitario debe examinar si constituyen ayudas de Estado y, en caso afirmativo, si son compatibles con la legislación comunitaria. Las autoridades alemanas aseguran que estas ayudas se han dado en las mismas condiciones en las que actuaría un inversor normal en una economía de mercado y por tanto no constituyen subvenciones públicas.

Sin embargo, la Comisión no comparte este análisis y considera que podría haber "elementos de ayuda de Estado", según explicó el portavoz de Competencia, Jonathan Todd.

La comisaria Neelie Kroes indicó por su parte que la investigación se centrará en averiguar si el plan de reestructuración de estos bancos que acompaña a las ayudas garantizará su viabilidad a largo plazo y si las subvenciones se han limitado al "mínimo necesario". Bruselas también analizará si se han tomado las medidas compensatorias adecuadas para minimizar las distorsiones a la competencia.

El Ejecutivo comunitario destacó que la apertura de una investigación dará a las partes interesadas la posibilidad de presentar sus observaciones y no prejuzga cuál será el resultado del procedimiento.

Kroes admitió que las autoridades públicas tienen derecho a reaccionar frente a las amenazas a la estabilidad de los mercados financieros pero dejó claro que la Comisión debe garantizar que estas actuaciones no distorsionen la competencia.

"Si no lo hacemos, los ciudadanos europeos no podrían comprender por qué ellos deben sufrir las consecuencias de la ralentización de la actividad económica porque el dinero de los contribuyentes se inyecta en bancos que eran rentables, que han tomado riesgos excesivos, y que podrían escapar de las consecuencias de estas estrategias", resaltó Kroes.

Los vecinos del entorno de Corvera se movilizan para que el aeródromo no resulte una chapuza

CORVERA.- Los vecinos de Corvera, los Martínez, Valladolises, Balsapintada y resto de pedanías afectadas por el proyecto de situar un aeródromo en sus inmediaciones se han organizado en la "Plataforma Aeropuerto de Corvera" (PAC) y, asesorados por el abogado murciano Diego de Ramón, han presentado ya un primer escrito ante los Ministerios de Fomento, Medio Ambiente y Administraciones Públicas, para que su planteamiento no resulte finalmente una chapuza que conculque la legislación europea e internacional.

Los vecinos de la comarca agrupados en la PAC, que no se oponen de principio a esta nueva infraestructura, sólo pretenden tener voz y voto a través de su presencia reglada en la Comisión de Seguimiento Ambiental y a la hora de elaborar el Plan Director, en el que también solicitan su presencia fija.

De no ser tenidos en cuenta, ya anuncian en su escrito la determinación de defender, hasta las últimas consecuencias, sus derechos en las instancias europeas e internacionales correspondientes por inaplicación de los convenios, y a la opinión pública para denunciar ante los potenciales usuarios que utilizar estas instalaiones lo es a costa de "producir daños y agresiones ambientales a los vecinos" . La batalla de Corvera, pues, parece que no ha hecho más que empezar si los promotores regatean a la baja con todas las inversiones que requiere una instalación de última generación.

Y es que si la sociedad promotora del aeropuerto de Corvera, "Aeropuertos de Murcia S.A.", no se ajusta a la legislación internacional vigente al respecto, se puede encontrar a la vuelta de la esquina con una decisión judicial de paralización de las obras, tal como ya ha ocurrido en el proyecto que paralelamente se desarrolla en Castellón. De Ramón opina que en Murcia no tiene por qué suceder eso si, desde el principio, las cosas se hacen correctamente y sin afectar a los derechos fundamentales de los vecinos afectados.

Hasta diez preceptos legales en vigor cita la PAC en su escrito, dirigido también a la Dirección General de Aviación Civil y a la Dirección de Calidad/Evaluación Ambiental, para justificar la necesidad de su presencia en los órganos creados "ad hoc" y que deben velar por la "correcta defensa del proyecto de evaluación de impacto ambiental" en lo que se refiere especialmente a contaminación atmosférica y acústica.

Se habla en el citado escrito del equilibrio "que debe existir entre los intereses generales y los particulares" en lo referente a los derechos humanos, de salud pública y patrimoniales. Y cita expresamente sentencias del Tribunal Europeo de los Derechos Humanos, de Estrasburgo, sobre cuestiones de impacto acústico en las inmediaciones de aeropuertos y la polución que se deriva del despegue de aeronaves de tecnología antigua y/o subsónicas, así como de los efectos de los anillos del inherente campo electromagnético en la salud de los vecinos del entorno en el ámbito de afecciones respiratorias, óseas y hematológicas.

En el escrito se recuerda la necesidad legal internacional de aportar "certificado de ruido emitido" y "certificado de limitación sonora" por los límites que establecen a la utilización de una infraestructura de esta naturaleza por parte de aeronaves a las que no se debe autorizar aterrizar y despegar en el nuevo aeródromo. Se cita expresamente la normativa vinculante emanada de la OACI (Organización de Aviación Civil Internacional) y la legislación refundida y traspuesta de la Unión Europea al cuerpo jurídico español, ambas con fecha del año 2003.

No olvida la PAC en su escrito, advertir sobre la ineludible necesidad de que la Comunidad Autónoma de Murcia se ajuste en todo a la jurisprudencia emanada del Tribunal Europeo de Luxemburgo respecto a subvenciones al proyecto de Corvera, ya que considera en sus sentencias, a todos los efectos, "agentes económicos" a los aeropuertos y aeródromos dentro de la Unión Europea, para garantizar la igualdad entre infraestructuras públicas y privadas, y la libre competencia en el mercado aeronáutico europeo.

En cuanto al futuro Plan de Director, "importante en cuanto a las servidumbres y limitaciones del derecho de propiedad y de los habitantes", se habla del derecho legal de expropiación a los vecinos cuando los límites de ruido, siempre por debajo de 65 dB (A) de día y de 55dB (A) de noche, no se reduzcan con aislamientos acústicos convencionales, hasta los 35 dB (A) de día y los 30 dB (A) por la noche.

En síntesis y en conclusión, la PAC finaliza su escrito con seis puntos:

1.- Tener en cuenta las normas de la OACI sobre la homologación fónica de aeronaves.

2.- Limitar y /o suprimir de noche la actividad de los vuelos más estrepitosos.

3.- Prevenir los niveles de ruido no permitido, con un sistema automático compuesto de 13 terminales de vigilancia conectadas a un centro de datos y de control.

4.- Cumplir la normativa vigente de mantener para las aeronaves en los planes de vuelo, unos pocos intinerarios para evitar el ruido en las zonas edificadas.

5.- Utilizar los procedimientos de aproximación de aeronaves considerados más silenciosos.

6.- Fijar un programa de aislamiento acústico de las viviendas, subvencionado al 100%, dentro de los límites de contaminación fijados legalmente, y que se deberán reflejar en los correspondientes mapas de ruido y huella sonora.

Apercibimiento de Bruselas

Por otra parte, la Comisión Europea ha dado una mala noticia al presidente Valcárcel, a través del Ministerio de Fomento, sobre el proyecto de Corvera, por un claro incumplimiento de normas medioambientales comunitarias al no realizar el gobierno murciano un análisis exhaustivo de alternativas para valorar de forma adecuada el fuerte impacto de esta compleja infraestructura en los núcleos de población cercanos y consolidados, caso de Corvera o Los Martínez del Puerto.

El estudio aportado en su día por la Comunidad Autónoma no refleja tampoco los nuevos núcleos residenciales que se están construyendo a muy escasa distancia de donde están proyectadas las nuevas instalaciones aeroportuarias, como es el caso de la holandesa "Mosa Trajectum" o la catalana "Hacienda del Álamo, precisamente una de las empresas denunciantes de esta situación en Bruselas.

La Comisión Europea hace corresponsable al Ministerio de Fomento de España por "no haber ejercido adecuadamente la función que le corresponde de velar por la corrección del procedimiento" y lo apercibe para que actúe ahora, pese a las resistencia de Valcárcel de volver a partir de cero, no aprobando el proyecto de obras presentado por "Aeromur" ante Aviación Civil.

Según diversas fuentes conocedoras de la nueva situación, el Gobierno central que salga de las urnas, sea del color que sea, tendrá que acatar la decisión de Bruselas para no acabar denunciado ante el Tribunal de Luxemburgo, con la carga económica para España que una situación de insubordinación puede acarrear por un descuento en los fondos de cohesión asignados a nuestro país.- (NEM)

martes, 26 de febrero de 2008

Analizan información sobre españoles con cuentas en Liechtenstein

MADRID.- La Agencia Tributaria anunció este martes que analizando información sobre ciudadanos españoles con cuentas bancarias en Liechtenstein, dentro del escándalo de evasión de impuestos descubierto en Alemania y extendido a otros países.

La Agencia Tributaria, dependiente del ministerio de Economía, indicó en un comunicado que "está analizando información sobre ciudadanos españoles incluidos en las listas de cuentas y depósitos bancarios de Liechtenstein usados presuntamente para la evasión y el fraude fiscal".

Los resultados de estos análisis podrán dar lugar a "actuaciones inspectoras" o a enviar "los expedientes a los órganos judiciales en el supuesto de posible comisión de delitos fiscales", explicó.

Según la Agencia Tributaria, investigaciones como esta confirman las conclusiones del Foro de Administración Tributaria de la OCDE de establecer los estándares de transparencia e intercambio efectivo de información respecto a las operaciones realizadas con paraísos fiscales.

Los órganos de cobro de impuestos de España, Australia, Canadá, Francia, Italia, Nueva Zelanda, Suecia, Gran Bretaña y Estados Unidos, entre otros, "están trabajando de manera coordinada" en la investigación de este escándalo de fraude fiscal descubierto primero en Alemania y más tarde en otros países.

Este martes, la justicia alemana anunció que ha registrado los domicilios de más de 160 sospechosos. Unos 1.000 ricos alemanes, entre ellos varias "personalidades", son sospechosos de haber defraudado al fisco hasta 4.000 millones de euros, invertidos en fundaciones del principado europeo de Liechtenstein, donde los impuestos son prácticamente inexistentes.

Las principales cajas prestaron 389.912 millones en 2007, un 28,6% más de lo que captaron en depósitos

MADRID.- Las principales cajas de ahorro españolas concedieron 389.912 millones de euros en créditos a la clientela durante 2007, un 28,6% más de lo que captaron en depósitos, que alcanzó los 303.151 millones, según el balance de datos correspondiente al año pasado publicado hoy por la Confederación Española de Cajas de Ahorro (CECA).

Este dato pone de manifiesto la liquidez con la que contaban las principales cajas de ahorro en 2007 y supone un añadido más a la defensa del sistema financiero español que en los últimos días han llevado a cabo el Banco de España, la propia CECA y la Asociación Española de Banca (AEB).

En concreto, el presidente de la Confederación de cajas de ahorro, Juan Ramón Quintás, recordó durante la presentación de los resultados de 2007 que las entidades tienen un colchón de 1.600 millones de euros en provisiones y que cuentan con 20.000 millones de euros en plusvalías latentes.

En conjunto, las cuatro principales entidades --'la Caixa', Caja Madrid, Bancaja y CAM- concedieron en 2007 casi la mitad de los créditos de este sector (45,6%), que alcanzaron los 853.632 millones de euros, un 17% más que en 2006, y captaron el 41,41% del total de los depósitos, que se situaron en 732.015 millones de euros, con 13,6% más.

Por entidades, 'la Caixa' lideró tanto la concesión de créditos como la captación de depósitos en 2007, con 162.214 millones de euros (+17,4%) y 135.547 millones (+12,5%), respectivamente.

A continuación, se situó Caja Madrid con 108.686 millones de euros en créditos (+14,2%), frente a los 71.535 millones en depósitos (+17,3%), seguido de Bancaja que concedió 62.461 millones en préstamos (+20,4%), frente a los 46.593 millones en depósitos (+25,6%).

Por su parte, la Caja de Ahorros Mediterráneo (CAM) concedió 56.551 millones de euros en créditos (+18,6%) y captó 49.476 millones en depósitos (+14,1%).

CGT convoca una serie de movilizaciones en Caja Mediterráneo para 'protestar por la discriminación salarial'

ALICANTE.- La CGT ha convocado una serie de movilizaciones en Caja Mediterráneo para 'protestar por la discriminación salarial' y pedir la 'equiparación' para los empleados que entraron a trabajar después de 1996, que cobran entre un 10 y un 15 por ciento menos, según indicó hoy el secretario de CGT-CAM, Ventura López, quien además indicó que la dirección de la caja 'se ha negado' a tratar este asunto en la mesa de negociación.

Ventura López expuso hoy el calendario de las movilizaciones y las razones que les llevan a convocarlas. Así, explicó que 'todos los trabajadores hemos participado en la consecución de los beneficios de la entidad pero los contratados posteriores a 1996 han aportado además entre el 10 y el 15 por ciento de su salario'.

En este sentido, aseguró que la dirección 'en ningún momento' ha permitido que CGT pusiera este asunto sobre la mesa de negociación y que se 'ha negado a dialogar' con los representantes sindicales sobre este asunto.

Así, explicó que el pasado año la dirección de la caja indicó que iban a solucionar esta 'discriminación', por lo que le dieron 'un margen de tiempo' para que pudiera hacerlo. Sin embargo, a finales de 2007 presentó una mejora salaria progresiva, que 'eliminaba parte de esta discriminación pero con el tiempo no equiparaba'.

La respuesta ante su oposición, según Ventura López, fue 'o lo tomas o lo dejas' y por ello han convocado esta serie de movilizaciones, que se extenderán incluso hasta el verano 'a la espera de que se admita una negociación'.

De este modo, la primera de las concentraciones se realizará el próximo jueves, 28 de febrero, en la Dirección Territorial de Alicante, en la sede de Caja Mediterráneo de la calle San Fernando. Posteriormente, se celebrarán otras en Valencia, el 6 de marzo, en Murcia, el 13 de marzo; y de nuevo en Alicante, aunque esta vez en la sede central de Óscar Esplá, que se celebrará el 10 de abril.